Tuesday, June 22, 2010

Through the Borders of The Communication.

The influeneces of the Social Networks into our lives

How far will go the possibilities of the Social Networks? I barely updated my blog just a few posts bellow trying to alert of the efects that, most part of the schollars are giving an overlook of the whole new scenario. Is it bad after all? No, again, it is just a few points that it's bothering me. people keeps constantly saying that social networks will increasingly high our standard levels and offering an assorted kinds of services that nothing seems to bring any damage.

However, sometimes I think I'm the only one who sees some effects (small I must say) but not irrelevant. the problem to me is, the more you see the benefits, the more you loose your arguments. Just a few days ago, an expression making fun of a remarkable figure of the sports journalism in one of the worlds biggest television companies turns itself powerless in fornt of the impact of Twitter, and that's not an isolate case.

Right now, billions of people are making contacts, doing business, having fun, or even, trying to figure out what I'm trying to say over here. It's undeniable to see the power of the social networks in our lives nowadays. and now, it appears to me that a new kind of revolution is about to start. What would you think if I tell you that it's possible to have some classes at Twitter and Facebook? and even share all the information with everyone else?

A friend of mine, Eloy Vieira, just a couple months ago, updated his blog with an small text but, to me, cause me a great impact. The University of Washington is now providing classes for the students of Communication in Digital Media at twitter and other social networks. What all of this means is: No matter how far you are, you can learn fast, interact with your friends, and build up new standards of knowledge without dropping off your pants and got out of bed.

Is that a good way to learn? Time will tell. But, I've got interested so much that I'm gonna make an article about this!!

Cordially
Rafael Gomes

Saturday, June 19, 2010

Uma Economia Cultural

Um novo olhar sobre a Indústria Cultural.

Durante a ultima quarta-feira, o Observatório da Comunicação (OBSCOM) realizou uma palestra sobre Industria Cultural e Economia Política da Comunicação e cultura, na Universidade Federal de Sergipe (UFS). E, como o convite me foi dado, não tive como não prestigiar o debate acerca do tema, apesar de no ramo da comunicação ser diversamente explorado o assunto sobre os efeitos e sobre a industria cultural, quando se trata em trazer a economia para esse ramo, boa parte dos profissionais de comunicação afastam o interesse.

Bom, o assunto aparentemente pode parecer indigesto aos olhos dos operadores de comunicação, mas é tem vital quando nos propomos analisar todas os emaranhados que envolvem as diversas manifestações e produções culturais em nossa sociedade e seu impacto na economia (afinal, produção de cultura nao deve enriquecer somente o intelecto, mas também provir um pouco os profissionais) ainda mais num país como o Brasil, onde o artista ainda é abusivamente explorado e não consegue se sustentar devidamente, se optar por viver especialmente de suas atividades culturais, ainda que poucos consigam.

Na Palestra 02 professores da UFS, César Bolaño, e Verlane Aragão. pretencentes à Revista EPTIC (revista essa que é quase desconhecida em boa parte da comunidade acadêmica Sergipana) mas que é reconhecidíssima fora do país trouxeram as principais análises sobre o tema industria cultural e o mercado. A partir do conceito de evolução da sociedade capitalista e seu impacto nas relações comerciais. Fica difícil imaginar a produção cultural com efetivo ganho sem pensar em todas as diversas relações econômicas envolvidas para a produção de cultura, seja na música, teatro, dança, entre outros.

Foi graças a matéria de Economia da Comunicação e Cultura que tive a idéia de escrever o meu tema de pesquisa na monografia e consequentemente, minha linha de pesquisa que sigo - Rádio Digital e Novas Tecnologias - Intercambiar as novas tecnologias e aplicá-las aos padrões midiáticos existentes serviu para que pudesse entender as diversas discrepâncias que existem quando se trata na inserção de investimentos e opções que determinadas mídias recebem em detrimento de outras. No caso, o rádio (meu objeto de pesquisa) nao é só negligenciado pelo mercado, muitas vezes como também pelos pesquisadores, poucos sao os profissionais que se inserem na pesquisa.

Voltando a palestra, Prof(a) Verlane comentou sobre o valor da Industria Cultural e suas relações na produção musical no contexto contemporâneo. Uma abordagem muito interesante. Pois cabe aqui fazermos considerações aos trabalhos dos músicos numa sociedade em rede: O musico hoje enfrente grandes problemas tanto por parte de difusão de seus trabalhos (gravadoras que se vêem ameaçadas pela pirataria e pela internet), o download de músicas (este que num primeiro momento pareceu ameaçar a carreira musical mas, viu-se que se torna até um aliado ao artista) e o custo envolvido na divulgação de seu material e shows. Hoje o artista musical tem seu sustento muito mais pelos shows que faz do que pela vendagem de discos.

Por essas e outras razões, convido não só os leitores desse blog, mas principalmente os operadores e profissionais de comunicação a voltarem um pouco os olhos a área de Economia Política da Comunicação e Cultura. Ela nos serve como subsídio para entendermos as diversas relações sociais e econômicas que estão inseridas e não param de surgir nesse novo contexto social em rede embricado pelas novas tecnologias.

Atenciosamente
Rafael Gomes

Wednesday, June 16, 2010

O Universo das Redes Sociais

É tudo muito bom, mesmo?

Se você é como eu, possui conta no Twitter, está inserido em diversos sites como Facebook, Myspace, Orkut e por aí vai, na certa já ouviu, leu e até bateu papo sobre a importância ou o papel que as redes sociais digitais estão cada vez mais aprimorando o nosso comportamento enquanto cidadãos inserido neste contexto globalizado, fica aqui a percepção de que igual uma vez questionei sobre o processo de democratização da comunicação, me parece haver um fortalecimento hegemônico dos discursos sobre seus benefícios.

As Redes Sociais Digitais aprimoram e contribuem para o que o processo de democratização da comunicação e da informação sejam extendidas em seus mais diversos pontos. Não há como transgredir ou se por no papel de carrasco buscando encontrar aí algum problema que `olhos nus, nao existe. O que fica em questão é como então distinguir se o que atualmente é discutido realmente oferece a bagagem necessária para se opor ou defendê-la exaustivamente.

As redes sociais na Internet começaram a aparecer ainda no período em que todo mundo tinha um album virtual (quem não se lembra dos famigerados fotologs?) a partir dali foi um salto para as outras redes, youtubes, etc.. (ta bom, o próprio mIRC) era uma rede social divertidíssima diga-se de passagem. Enfim, não há como eu pus acima, como negar que há propriedade e benefícios nas redes sociais, mas me chateia como as vezes a permanência no tema não trata dos assuntos como eles realmente precisam ser colocados.

Os espaços digitais são um território livre? e como são porque então nos comedimos quando expressamos uma opinião contrária ao que realmente está tomando conta? Hoje se discute Redes Sociais com aqueles olhares escolados e procura-se entender a questão da interação e conectividade sem se buscar perceber como isso nos afeta no mundo real. E que, aliás já se vem acontecendo. As redes sociais estão aos poucos virando palcos de ameaças veladas que tem implicações sérias no mundo real.

Esse nao é só o alerta. Existem outros pontos que também não podem deixar de ser mencionados. O fato de ainda podermos ter acesso com liberdade à informação na Internet e com isso a profusão de informação é incalculável em redes sociais como o Twitter, como filtrar o conteúdo que seja necessário e livre de qualquer julgamento? Aos poucos saimos da objetividade e estamos adentrando no espaço da subjetividade não pode-se dizer que isso seja ruim, mas também vale algumas ponderações à esse respeito, inclusive dos operadores de comunicação.

Atenciosamente
Rafael Gomes

Tuesday, June 15, 2010

"Pelo Preço"

Às voltas em João Pessoa e campina Grande.

Após uns dias de ausência, tanto do Blog quanto de Aracaju, retorno as postagens com o que eu chamaria de "slogan' do grupo: "Pelo Preço" foi um dos jargões mais explorados por mim e por uma galera enquanto estávamos na cidade de João Pessoa e Campina Grande, Paraíba na última semana durante as apresentações do INTERCOM REGIONAL e, como a gente não dorme de touca, optamos por passar 02 noites na cidade de João Pessoa.

Ao contrário do que me aconteceu quando visitei Natal pela primeira vez (quando não esperava nada da cidade e me surpreendi com a capital do Rio Grande do Norte), em João Pessoa tinha uma leve idéia do que poderia encontrar. Uma cidade que lembra nas ruas um pouco a cidade de Aracaju. A cidade hoje conta com quase 750 mil habitantes e a zona metropolitana já ultrapassa os 1.100 milhão de pessoas, mas apesar dessa multidão, a cidade ainda preserva um quê de pacata e com muito verde.

Verde, aliás, impera na cidade, muito arborizada e com algumas praças e parques muito bonitos, o mar de águas muito calmas e areia fina corroboram num cenário bem tranqüilo para a cidade e esse clima é bem propício para se passar alguns dias de descanso (recomendo a quem tiver interesse). A gota d’água para transformar a cidade num destino excelente foi quanto ao custo. João Pessoa tem um custo significativamente mais baixo entre algumas cidades, sobretudo Aracaju que, deu pra perceber é uma das capitais mais caras do nordeste (o que não é mérito a meu ver).

Era possível comer bem e consumir ótimos produtos numa das áreas mais nobres da cidade pagando em alguns casos até 40% menos do que se paga aqui, combustível, por exemplo, enquanto se paga em Aracaju o preço mínimo, que gira em torno de 2,47 (um posto na avenida Augusto Franco), em João Pessoa, vários postos cobravam a bagatela de R$ 2,19 pelo preço do combustível.

O preço dos imóveis numa rápida pesquisa também não chegou a ser diferente do que é praticado por aqui, embora com um pouco mais de opções por lá. Mas nada tão absurdo. As impressões em geral que tive sobre a capital da Paraíba são muito boas, guardam muitas semelhanças com a cidade de Aracaju, mas também alguns problemas ou diferenças não podem ser deixados de lado. Infraestruturalmente, Aracaju se mostra superior e alguns serviços são oferecidos de melhor forma. Alguns contratempos indesejáveis como a compra de passagens para Campina Grande (que rendeu algum bate-boca com o atendente da rodoviária).

Apesar de passar somente 02 dias na cidade, deu para apreciar alguns locais. Foi possível perceber que a cidade vem crescendo e muito e se infraestruturando bem rapidamente. A chegada de várias multinacionais vem adquirindo um ar cada vez mais cosmopolita a cidade sem tirar o clima de cidade pacata.

Campina Grande e o INTERCOM Regional

Já para a cidade do "maior São João do mundo". Algumas considerações devem ser feitas. 1 - A cidade é de médio porte, com alguns arranha-céus e com um status de cidade universitária, é possível encontrar muitos jovens pela cidade. Mas apesar disso, Campina Grande guarda também algumas belezas, como o açude novo e o velho e alguns parques bem interessantes.

Fomos lá por conta do INTERCOM como já havia dito acima e, por culpa dele (sem eufemismos) ficamos na cidade. O saldo do evento também foi positivo, embora com falhas severas da organização do evento que espalhou os eventos em diversos locais dificultando a logística dos eventos para os estudantes e profissionais. Pessoas que ficaram nos alojamentos nem conseguiram expor direito seus trabalhos por conta da dificuldade e da distância que ficava dos locais de apresentação e dos alojamentos.

A oferta de oficinas e painéis também foi relativamente abaixo do esperado. Pessoas que precisavam expor seus trabalhos e conseqüentemente se matricularam nas oficinas foram impossibilitadas de fazer, pois elas ocorreram em 02 dias e era preciso comparecê-los para adquirir o certificado, o que não tinha condição de acontecer. (não só a mim quanto ao meu grupo que foi apresentar trabalho, isso foi um dos aspectos negativos).

Mas nem só de congresso vivemos. Conhecendo o famigerado forró da cidade, fomos ao parque do povo e podemos constatar que realmente é o maior São João que já vimos (Embora fique aqui um adendo, estruturalmente, o forró-caju se sai melhor) além de ser bem mais organizado que o de Campina Grande. Contudo, valeu à pena conhecer, fizemos amigos, contatos, conhecemos a "Dona Encrenca" (essa é pra quem estava lá) e muitas outras coisas.

O post até está bem maior, compensando o atraso. Muitas histórias para se contar em algumas linhas. O saldo da viagem, muito bom. Agora fica a expectativa para que o INTERCOM Nacional seja tão organizado quanto foi o de Curitiba, no ano passado.

Mais informações sobre o que seja o INTERCOM, neste site.

Abraços à todos
Atenciosamente
Rafael Gomes

Thursday, June 03, 2010

EAD X Ensino Presencial

Suas Vantagens e Desvantagens

Pegando carona na matéria que o Portal Infonet disponibilizou sobre o Ensino à Distrância e, nao pouco oportunamente há exatamente uma semana, participei de um programa chamado, Atitudes Vencedoras, na TV Caju exatamente sobre este tema. Afinal, por que o embate existe? Pois todos são iniciativas de tornar a educação o mais ampla possível e com isso diminuir o aparente "gap" que existe dentro do ensino infanto-juvenil e dos dicentes, após vários anos de descaso com a educação que configurou a sociedade Brasileira.

Desde o advento da Internet e ao passo que esta ficou mais difundida entre os meios sociais, os serviços não pararam de surgir, a educação não seria diferente. Tanto que é possível ver a profusão de universidades, ensinos superiores de curta duração e diversos ensinos num estimulo constante para que a sociedade Brasileira adentre ao ensino superior, facilitando a realidade de muitas pessoas que não tem condição de pagar por uma educação presencial (que em geral é mais cara que o Ensino à distância) ou porque nao possuem tempo suficiente disponível para cursá-lo em uma universidade.

O embate existe porque para muitos defensores do ensino presencial. O convívio com outras pessoas e o diálogo reiterado com experiências fornecem uma bagagem a mais no processo de ensino e formação de cidadania das pessoas, no ensino presencial é possível trocar essas informações e experiências de modo mais atuante e essa condição de se encontrar frente a frente contra os problemas de convívio humano podem fornecer a bagagem necessária para os desafios que serão enfrentados pós graduação.

O Ensino à Distância por outro lado, o estudante tem a capacidade de regrar o seu estudo. podendo conciliar totalmente sua condição no trabalho ou financeira, sem ter a necessidade de contato diretamente com outras pessoas diariamente como o ensino presencial. A vantagem dos cursos EAD é que estes trabalham com cursos de curta duração e com um planejamento que facilita o estudo e o torna muito mais dinâmico para o aluno. ele consegue fracionar o seu tempo e com o advento das novas tecnologias, fica mais fácil adquirir diversas fontes que tornam o estudo com mais fácil absroção.

Aliás, o professor adquire um status diferente no EAD, ele nao é o professor aparentemente dono do saber, passa a ser o que chama-se de tutor, a pessoa que fiscaliza o ensino dos que optaram pelo modelo de educação a distância. É necessário um ritmo e uma concentração muito maior no EAD do que no presencial pois, em geral, o aluno de EAD aprende em casa e com todas as comodidades que o ambiente familiar oferece, a distração se torna um perigo importante para a aquisição do conhecimento (fato que é comprovado pelo alto número de disistências).

Ainda assim, ela é uma opção favorável a quem não possui tempo disponível, sobretudo no Brasil. Aliás, ledo engano quem achar que as experiências de EAD soh se tornaram populares agora nesse início do séc XX. Muito pelo contrário. durante as décadas de 80 e 90, programas como o Telecurso 2000 que eram frequentemente e ainda são exibidos pela TV Globo, são exemplos de educação à distância que deu muito certo. No Brasil, a experiência com o EAD começou ainda por volta da década de 70, com programas de educação elaborados pelo governo militar tendo o rádio como principal propagador, o hoje esquecido: Projeto Minerva.

Não há como negar que com as novas tecnologias, o aprimoramente da educação torna até mais cômodo o serviço de EAD, na Europa já nao há mais distinção entre ambas as modalidades e diversos cursos já estão sendo utilizados mesmo pelas redes sociais, como é o caso da Universidade de Washington nos EUA que oferece para os alunos de mestrado, aulas através do Twitter, já exibindo uma tendência que poderá ser muito comum nos próximos anos.

O desafio agora nao é saber qual destes modelos é o melhor. É encontrar um denominador que transforme a educação atual num processo cognitivo de qualidade contribuindo de maneira positiva para a melhor formação profissional do cidadão daqui pra frente.

Cordialmente
Rafael Gomes

Wednesday, June 02, 2010

A Mercantilização da Informação Digital

O perigo de "privatizar a Informação" na Internet.

Se a
Internet é conhecida como território livre ou, uma "Esfera Pública transnacional". Vou tomar pra mim esse conceito exposto por Sérgio Amadeus no seminário de Mídias digitais que ocorreu semana passada em Aracaju e que fica insistentemente voltando a mesa, será que estamos caminhando para mais um período em que a força proposta pela Internet não precisará mais das mídias atuais e na certa, a informação não mais privada?!

Quando adentramos o universo das redes sociais e a rede por si só já nos dá um indício do tamanho de informação que nos chega. A propriedade da informação não é de uma rede, ou de um jornal só, agora todos detêm essa possibilidade de informação. Então como sobreviver nesse novo mundo? Aceitando as divergências e tendo que crer que as mídias tradicionais sucumbirão ao avanço tecnológico não fica ainda muito claro, visto que parece que a tecnologia costuma sempre agir mais em benefício das grandes cadeias de informação do que um inimigo incólume.

A crise que assolou a economia americana e países Europeus (e que ainda os acomete) foi provocada pela falta de liquidez no mercado, a farra de crédito que fez com que as pessoas adquirissem várias coisas sem prever que algum problema poderia acontecer. Afetando bancos, consumidores comuns e diversas empresas. O ramo de comunicação nao ficou atrás e sentiu o baque. A verdade é que com a Internet as tradicionais mídias se vêm num misto de prostituição entre o universo digital e o tradicional. Ao mesmo tempo em que combatem a livre informação, precisam também dela para aumentar e atrair um maior número de consumidores.

O futuro aponta para que meios impressos percam cada vez mais espaço frente a telas monocromáticas e e-books nos enchendo de informação das mais variadas. Ainda que essa visão não seja defendida pela maioria, certos sinais de que isso possa ser uma tendência são evidentes. O Jornal financial Times por ex, afirmou que dentro de cinco anos, deixará de circular a sua versão impressa do jornal com uma história de mais de 120 anos. Uma batalha derrotada para a plataforma digital que se tornou uma rival poderosa dentro dos meios impressos.

O FF existirá somente, segundo eles, na Web. Não deixarão de fazer um excelente jornalismo, mas, a pergunta que fica é. E depois? A informação será destinada de forma gratuita? Ou será que devemos provavelmente desembolsar uma quantia mínima para adquiri-la? Esta última me parece mais provável e, seguindo cada vez mais a tendência para a mercantilização da informação no meio digital. Outro importante periódico, o NY Times, também se posicionou favorável à essa "privatização" da informação pela web e espera estar vendendo a informação a partir de 2011.

A princípio podem parecer atitudes isoladas, mas, pouco a pouco começamos a ver que o território livre que é a Internet aos poucos vai tentando se adequar as linguagens do mercado. Mas aqui há uma qualidade que ambiente virtual tem que a realidade externa não possui. A informação pode ser repassada e a informação que fora "comprada" pode ser então adquirida livremente acessando-se por um blog pessoal (como este aqui) ou por outros espaços como as redes sociais. O que parece é que a "esfera pública transnacional" se comporta além das leis de mercado e isso, num primeiro momento poderá agir em nosso favor. Resta saber só até quando.

Cordialmente
Rafael Gomes

Tuesday, June 01, 2010

O Dia Nacional da Imprensa

O que temos para comemorar?

Hoje, é comemorado para os profissionais de comunicação, mais especial para os jornalistas (do qual eu faço parte) o dia nacional da Imprensa. Mas, será que há algo para se realmente comemorar? Ainda mais sendo jornalista no Brasil? Onde vez ou outra, somos constantemente ludibriados pelas informações que lemos e ou os perigos que a profissão passa, não só no Brasil, mas em todos os outros países?

A imprensa nada mais é do que expor à sociedade algo que cada ser humano necessita - Informação. Já reparou como é difícil viver sem informação? O quão só e totalmente dependente todos nós estamos de saber o que se passa não só no aspecto regional mais também nacional e mundial. "Do que me interessa saber que Israel bombardeou Palestinos na Faixa de Gaza se eu não passo esse perigo aqui no Brasil", cada um pode pensar. Mas o impacto dessa informação te reveste de muito mais "background" (como uma ex-professora minha dizia) do que outro fato em seu cotidiano.

Ou o que pensar dos jornalistas que vão cobrir em front de guerra, nos pontos mais isolados do mundo. Levando essa informação, às vezes dispensável (embora ache que qualquer informação seja indispensável), mas não deixando de ser informação para que todos nós possamos ter o conhecimento. Afinal, o conhecimento ainda é um diferencial que pode nos colocar em destaque ou nos achincalhar pela falta dele. Ainda mais em tempos onde as novas mídias transformam um deslize local ter efeitos em escala global.

No Brasil, mais recentemente os jornalistas foram apunhalados pela decisão do Ex-Ministro do STF, Gilmar Mendes de não ser mais obrigatório o diploma da profissão de jornalista. Particularmente não posso ir de encontro à minha classe, pois entendo que estaria atirando no meu próprio pé. Por outro lado, entendo que o saber jornalístico não exige nada mais, nada menos do que técnica e uma boa bagagem teórica. Mas a profissão de jornalista implica muito mais em saber apenas escrever ou redigir matérias para meios impressos, audiovisuais ou digitais.

Na Universidade, os futuros profissionais não possuem só a oportunidade de vivenciar a profissão através dos estágios, mas de perceber que a profissão de comunicólogo precisa vir primeiro e, depois sim, a habilitação em jornalismo. E é essa noção de comunicólogo que um curso técnico ou que o simples saber jornalístico para redigir uma matéria é que se torna primordial para o jornalista que sai da academia para a pessoa que simplesmente sabe escrever bem.

O diploma não encerra a discussão se é melhor tê-lo. Mas além de valorizar o profissional, o principal propósito para se valer da não obrigatoriedade nada mais foi do que reduzir o salário pago aos profissionais o que, na verdade é algo que vem acontecendo e vai acontecer mais cedo ou mais tarde, vide exemplos que aconteceu em prefeituras como a de Cabedelo na Paraíba, onde o profissional receberia de vencimentos, um salário mínimo.

A Imprensa atualmente é ameaçada tanto pelos grandes conglomerados de mídia, quanto pelos meios judiciais. E até mesmo pelas Novas tecnologias. Isso quer dizer que a profissão deixará de existir? Não acredito muito nessa visão apocalíptica, cada vez mais se vê necessário o papel do operador de comunicação no intuito de filtrar e selecionar os bons conteúdos com o propósito de oferecer ao cidadão uma informação mais robusta, adequada e com sustentabilidade. E esse é o paradigma a ser conquistado daqui pra frente.

Cordialmente.
Rafael Gomes