Suas Vantagens e Desvantagens
Pegando carona na matéria que o Portal Infonet disponibilizou sobre o Ensino à Distrância e, nao pouco oportunamente há exatamente uma semana, participei de um programa chamado, Atitudes Vencedoras, na TV Caju exatamente sobre este tema. Afinal, por que o embate existe? Pois todos são iniciativas de tornar a educação o mais ampla possível e com isso diminuir o aparente "gap" que existe dentro do ensino infanto-juvenil e dos dicentes, após vários anos de descaso com a educação que configurou a sociedade Brasileira.
Desde o advento da Internet e ao passo que esta ficou mais difundida entre os meios sociais, os serviços não pararam de surgir, a educação não seria diferente. Tanto que é possível ver a profusão de universidades, ensinos superiores de curta duração e diversos ensinos num estimulo constante para que a sociedade Brasileira adentre ao ensino superior, facilitando a realidade de muitas pessoas que não tem condição de pagar por uma educação presencial (que em geral é mais cara que o Ensino à distância) ou porque nao possuem tempo suficiente disponível para cursá-lo em uma universidade.
O embate existe porque para muitos defensores do ensino presencial. O convívio com outras pessoas e o diálogo reiterado com experiências fornecem uma bagagem a mais no processo de ensino e formação de cidadania das pessoas, no ensino presencial é possível trocar essas informações e experiências de modo mais atuante e essa condição de se encontrar frente a frente contra os problemas de convívio humano podem fornecer a bagagem necessária para os desafios que serão enfrentados pós graduação.
O Ensino à Distância por outro lado, o estudante tem a capacidade de regrar o seu estudo. podendo conciliar totalmente sua condição no trabalho ou financeira, sem ter a necessidade de contato diretamente com outras pessoas diariamente como o ensino presencial. A vantagem dos cursos EAD é que estes trabalham com cursos de curta duração e com um planejamento que facilita o estudo e o torna muito mais dinâmico para o aluno. ele consegue fracionar o seu tempo e com o advento das novas tecnologias, fica mais fácil adquirir diversas fontes que tornam o estudo com mais fácil absroção.
Aliás, o professor adquire um status diferente no EAD, ele nao é o professor aparentemente dono do saber, passa a ser o que chama-se de tutor, a pessoa que fiscaliza o ensino dos que optaram pelo modelo de educação a distância. É necessário um ritmo e uma concentração muito maior no EAD do que no presencial pois, em geral, o aluno de EAD aprende em casa e com todas as comodidades que o ambiente familiar oferece, a distração se torna um perigo importante para a aquisição do conhecimento (fato que é comprovado pelo alto número de disistências).
Ainda assim, ela é uma opção favorável a quem não possui tempo disponível, sobretudo no Brasil. Aliás, ledo engano quem achar que as experiências de EAD soh se tornaram populares agora nesse início do séc XX. Muito pelo contrário. durante as décadas de 80 e 90, programas como o Telecurso 2000 que eram frequentemente e ainda são exibidos pela TV Globo, são exemplos de educação à distância que deu muito certo. No Brasil, a experiência com o EAD começou ainda por volta da década de 70, com programas de educação elaborados pelo governo militar tendo o rádio como principal propagador, o hoje esquecido: Projeto Minerva.
Não há como negar que com as novas tecnologias, o aprimoramente da educação torna até mais cômodo o serviço de EAD, na Europa já nao há mais distinção entre ambas as modalidades e diversos cursos já estão sendo utilizados mesmo pelas redes sociais, como é o caso da Universidade de Washington nos EUA que oferece para os alunos de mestrado, aulas através do Twitter, já exibindo uma tendência que poderá ser muito comum nos próximos anos.
O desafio agora nao é saber qual destes modelos é o melhor. É encontrar um denominador que transforme a educação atual num processo cognitivo de qualidade contribuindo de maneira positiva para a melhor formação profissional do cidadão daqui pra frente.
Cordialmente
Rafael Gomes
Pegando carona na matéria que o Portal Infonet disponibilizou sobre o Ensino à Distrância e, nao pouco oportunamente há exatamente uma semana, participei de um programa chamado, Atitudes Vencedoras, na TV Caju exatamente sobre este tema. Afinal, por que o embate existe? Pois todos são iniciativas de tornar a educação o mais ampla possível e com isso diminuir o aparente "gap" que existe dentro do ensino infanto-juvenil e dos dicentes, após vários anos de descaso com a educação que configurou a sociedade Brasileira.
Desde o advento da Internet e ao passo que esta ficou mais difundida entre os meios sociais, os serviços não pararam de surgir, a educação não seria diferente. Tanto que é possível ver a profusão de universidades, ensinos superiores de curta duração e diversos ensinos num estimulo constante para que a sociedade Brasileira adentre ao ensino superior, facilitando a realidade de muitas pessoas que não tem condição de pagar por uma educação presencial (que em geral é mais cara que o Ensino à distância) ou porque nao possuem tempo suficiente disponível para cursá-lo em uma universidade.
O embate existe porque para muitos defensores do ensino presencial. O convívio com outras pessoas e o diálogo reiterado com experiências fornecem uma bagagem a mais no processo de ensino e formação de cidadania das pessoas, no ensino presencial é possível trocar essas informações e experiências de modo mais atuante e essa condição de se encontrar frente a frente contra os problemas de convívio humano podem fornecer a bagagem necessária para os desafios que serão enfrentados pós graduação.
O Ensino à Distância por outro lado, o estudante tem a capacidade de regrar o seu estudo. podendo conciliar totalmente sua condição no trabalho ou financeira, sem ter a necessidade de contato diretamente com outras pessoas diariamente como o ensino presencial. A vantagem dos cursos EAD é que estes trabalham com cursos de curta duração e com um planejamento que facilita o estudo e o torna muito mais dinâmico para o aluno. ele consegue fracionar o seu tempo e com o advento das novas tecnologias, fica mais fácil adquirir diversas fontes que tornam o estudo com mais fácil absroção.
Aliás, o professor adquire um status diferente no EAD, ele nao é o professor aparentemente dono do saber, passa a ser o que chama-se de tutor, a pessoa que fiscaliza o ensino dos que optaram pelo modelo de educação a distância. É necessário um ritmo e uma concentração muito maior no EAD do que no presencial pois, em geral, o aluno de EAD aprende em casa e com todas as comodidades que o ambiente familiar oferece, a distração se torna um perigo importante para a aquisição do conhecimento (fato que é comprovado pelo alto número de disistências).
Ainda assim, ela é uma opção favorável a quem não possui tempo disponível, sobretudo no Brasil. Aliás, ledo engano quem achar que as experiências de EAD soh se tornaram populares agora nesse início do séc XX. Muito pelo contrário. durante as décadas de 80 e 90, programas como o Telecurso 2000 que eram frequentemente e ainda são exibidos pela TV Globo, são exemplos de educação à distância que deu muito certo. No Brasil, a experiência com o EAD começou ainda por volta da década de 70, com programas de educação elaborados pelo governo militar tendo o rádio como principal propagador, o hoje esquecido: Projeto Minerva.
Não há como negar que com as novas tecnologias, o aprimoramente da educação torna até mais cômodo o serviço de EAD, na Europa já nao há mais distinção entre ambas as modalidades e diversos cursos já estão sendo utilizados mesmo pelas redes sociais, como é o caso da Universidade de Washington nos EUA que oferece para os alunos de mestrado, aulas através do Twitter, já exibindo uma tendência que poderá ser muito comum nos próximos anos.
O desafio agora nao é saber qual destes modelos é o melhor. É encontrar um denominador que transforme a educação atual num processo cognitivo de qualidade contribuindo de maneira positiva para a melhor formação profissional do cidadão daqui pra frente.
Cordialmente
Rafael Gomes
3 comments:
A discussão é relmente boa e as opiniões variadas. Acredito que a educação a distancia é uma forma de inclusão que esta dando certo, principalmente quando se fala em ensino superior. Sou academica de um curso presencial, mas tive bastante contato com a modalidade "a distacia". Pra mim, o que realmente faz a difereça é o interesse do aluno. Prova dissoo é que universidades com forte nome na educação brasileira em cursos presenciais, já oferecem hoje alguns cursos de modalidade à distância. É o que acontece, por exemplo, na Universidade Federal de Santa Catarina, na Federal de Santa Maria, entre outras.
É, sem duvida, uma forte tendência mas que ainda enfrenta muito preconceitos.
Ensino presencial é melhor quando você precisa "sentir", "tocar" como cursos para enfermeiro. Ensino online é mais para cursos teóricos como preparatório para concurso público. Vejo essa discussão em http://www.blogead.com.br/ead-ensino-a-distancia ou http://www.globalead.com.br . Grato pela oportunidade de discutir!
Vejo com desconfiança cursos à distância. Parece que o governo está querendo mostrá-los como a oitava maravilha do mundo, assim, gasta pouco dinheiro e vende a ilusão de que se investe muito em educação. EAD = desculpa para não investir em educação.
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