O que temos para comemorar?
Hoje, é comemorado para os profissionais de comunicação, mais especial para os jornalistas (do qual eu faço parte) o dia nacional da Imprensa. Mas, será que há algo para se realmente comemorar? Ainda mais sendo jornalista no Brasil? Onde vez ou outra, somos constantemente ludibriados pelas informações que lemos e ou os perigos que a profissão passa, não só no Brasil, mas em todos os outros países?
A imprensa nada mais é do que expor à sociedade algo que cada ser humano necessita - Informação. Já reparou como é difícil viver sem informação? O quão só e totalmente dependente todos nós estamos de saber o que se passa não só no aspecto regional mais também nacional e mundial. "Do que me interessa saber que Israel bombardeou Palestinos na Faixa de Gaza se eu não passo esse perigo aqui no Brasil", cada um pode pensar. Mas o impacto dessa informação te reveste de muito mais "background" (como uma ex-professora minha dizia) do que outro fato em seu cotidiano.
Ou o que pensar dos jornalistas que vão cobrir em front de guerra, nos pontos mais isolados do mundo. Levando essa informação, às vezes dispensável (embora ache que qualquer informação seja indispensável), mas não deixando de ser informação para que todos nós possamos ter o conhecimento. Afinal, o conhecimento ainda é um diferencial que pode nos colocar em destaque ou nos achincalhar pela falta dele. Ainda mais em tempos onde as novas mídias transformam um deslize local ter efeitos em escala global.
No Brasil, mais recentemente os jornalistas foram apunhalados pela decisão do Ex-Ministro do STF, Gilmar Mendes de não ser mais obrigatório o diploma da profissão de jornalista. Particularmente não posso ir de encontro à minha classe, pois entendo que estaria atirando no meu próprio pé. Por outro lado, entendo que o saber jornalístico não exige nada mais, nada menos do que técnica e uma boa bagagem teórica. Mas a profissão de jornalista implica muito mais em saber apenas escrever ou redigir matérias para meios impressos, audiovisuais ou digitais.
Hoje, é comemorado para os profissionais de comunicação, mais especial para os jornalistas (do qual eu faço parte) o dia nacional da Imprensa. Mas, será que há algo para se realmente comemorar? Ainda mais sendo jornalista no Brasil? Onde vez ou outra, somos constantemente ludibriados pelas informações que lemos e ou os perigos que a profissão passa, não só no Brasil, mas em todos os outros países?
A imprensa nada mais é do que expor à sociedade algo que cada ser humano necessita - Informação. Já reparou como é difícil viver sem informação? O quão só e totalmente dependente todos nós estamos de saber o que se passa não só no aspecto regional mais também nacional e mundial. "Do que me interessa saber que Israel bombardeou Palestinos na Faixa de Gaza se eu não passo esse perigo aqui no Brasil", cada um pode pensar. Mas o impacto dessa informação te reveste de muito mais "background" (como uma ex-professora minha dizia) do que outro fato em seu cotidiano.
Ou o que pensar dos jornalistas que vão cobrir em front de guerra, nos pontos mais isolados do mundo. Levando essa informação, às vezes dispensável (embora ache que qualquer informação seja indispensável), mas não deixando de ser informação para que todos nós possamos ter o conhecimento. Afinal, o conhecimento ainda é um diferencial que pode nos colocar em destaque ou nos achincalhar pela falta dele. Ainda mais em tempos onde as novas mídias transformam um deslize local ter efeitos em escala global.
No Brasil, mais recentemente os jornalistas foram apunhalados pela decisão do Ex-Ministro do STF, Gilmar Mendes de não ser mais obrigatório o diploma da profissão de jornalista. Particularmente não posso ir de encontro à minha classe, pois entendo que estaria atirando no meu próprio pé. Por outro lado, entendo que o saber jornalístico não exige nada mais, nada menos do que técnica e uma boa bagagem teórica. Mas a profissão de jornalista implica muito mais em saber apenas escrever ou redigir matérias para meios impressos, audiovisuais ou digitais.
Na Universidade, os futuros profissionais não possuem só a oportunidade de vivenciar a profissão através dos estágios, mas de perceber que a profissão de comunicólogo precisa vir primeiro e, depois sim, a habilitação em jornalismo. E é essa noção de comunicólogo que um curso técnico ou que o simples saber jornalístico para redigir uma matéria é que se torna primordial para o jornalista que sai da academia para a pessoa que simplesmente sabe escrever bem.
O diploma não encerra a discussão se é melhor tê-lo. Mas além de valorizar o profissional, o principal propósito para se valer da não obrigatoriedade nada mais foi do que reduzir o salário pago aos profissionais o que, na verdade é algo que vem acontecendo e vai acontecer mais cedo ou mais tarde, vide exemplos que aconteceu em prefeituras como a de Cabedelo na Paraíba, onde o profissional receberia de vencimentos, um salário mínimo.
A Imprensa atualmente é ameaçada tanto pelos grandes conglomerados de mídia, quanto pelos meios judiciais. E até mesmo pelas Novas tecnologias. Isso quer dizer que a profissão deixará de existir? Não acredito muito nessa visão apocalíptica, cada vez mais se vê necessário o papel do operador de comunicação no intuito de filtrar e selecionar os bons conteúdos com o propósito de oferecer ao cidadão uma informação mais robusta, adequada e com sustentabilidade. E esse é o paradigma a ser conquistado daqui pra frente.
Cordialmente.
Rafael Gomes
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